sábado, 24 de janeiro de 2009

Diário de um académico: a minha vida dava um episódio

Atenção, este artigo poderá ser simplesmente fruto da criatividade da sua autora, qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência!

Recordações…
Dizem que recordar é viver, contudo sou mais apologista de viver para recordar! No entanto, já há algum tempo que ando para documentar uma recordação que se apodera dos meus sentidos por algumas vezes. Aliás, tenho uma dúvida que me persegue: será isto uma recordação, ou não passa meramente da minha imaginação numa noite de dormência? Seja como for e simplesmente porque quero, encaremos como uma recordação.

Provavelmente o primeiro pensamento de qualquer um, vai ser que vou falar de qualquer coisa sentimental, tocante…basicamente, lamechas! Não, podeis estar descansados… Simplesmente quero recordar a minha primeira festa na praia da faculdade (Waikiki - Costa da Caparica), ou o mais semelhante a isso.

Era uma vez…
Uma noite pouco característica de verão, onde pairava um zumbido continuo no ar…era o vento, um vento frio e pouco característico, que parecia ter como único objectivo assombrar aquela noite de festa. No entanto, aquele pequeno grupo estava ali com um objectivo comum: desfrutar de uma das primeiras festas de Verão.
O jantar foi acolhedor, diria até intimo apesar das restrições crónicas que se impunham, e como sempre, bem regado para uns pouquinhos. Conversa puxa conversa e chega-se a hora de partir para a festa propriamente dita.
Chegados ao local deparam-se com alguma confusão, mas sobretudo, sentiram o ambiente de festa que os rodeava…a música fazia-se sentir e, apesar do vento, o bar continuava com aquele imen que atrai grande parte da população festiva. Com o espírito de entre-ajuda e auto-sacrificio, lá foram pedindo as bebidas uns dos outros à vez…
...Eis que começa o problema…
Depois de algum tempo, muito tempo, na interminável fila à espera de pedir as suas bebidas, Gertrudes, que trazia calçado os seus confortáveis chinelos de praia (tal como a festa requeria), sentiu um líquido quente num dos seus pés… Como a festa decorria num bar de praia, o único liquido quente que poderiam eventualmente servir era café, contudo certamente que àquela hora já não havia sequer a possibilidade disso acontecer.
Gertrudes começa a sentir um rubor de irritação a subir-lhe à cabeça enquanto lhe vem à ideia que aquele liquido quente que lhe caiu do nada no pé tem todas as características de ser urina. Tal como seria de esperar, um engraçadinho, provavelmente já alcoolicamente alterado, conseguiu estragar a noite a Gertrudes, que aliás, passou horas a esfregar o pé e o respectivo chinelo no lavatório da casa de banho…

Aqui está mais um documentário da vida de um académico. Nunca o subestimem, pois como podem verificar, esta também pode ser uma vida dura!
A todas as Gertrudes do Mundo e quiçá de Portugal, deixo aqui um vídeo de apresso, pois não pensem que por isso vos ter acontecido na vossa vida, que sejão mal amadas…muito antes pelo contrário:


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