quarta-feira, 22 de abril de 2009

Viva a desordem

Descansa os teus olhos, que vogam, magoados,
Sobre inquietas águas e enganos.
E, se a agonia, que ora reina,
Te der margem a palavra, desabafa.
Eu oiço.
Saber-se ouvido, quando não resolve, consola
E eu não tenho compromisso ou pressa.
Deixa aqui a tua cabeca,
Onde o silêncio tem voz de companhia,
Onde chorar não é vergonha nem fraqueza.
Traz, se puderes, a luz do dia,
Esse rio de calado sofrimento.
Eu ajudo.
(Se preferires, depois, no fim, eu esqueço tudo.)
Se não, para que teria Deus desenhado,
Perfeito, ondulado e quente, o ombro humano?

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A verdade e nada mais que a verdade...

Heis a entrevista de Socrates aos gato fedorento censurada!!