terça-feira, 30 de dezembro de 2008

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Why birds migrate?

A migrating bird uses up quantities of energy equivalent to a large proportion of its body weight. It flies over vast areas of ocean, desert and other hostile environments in which it cannot pause to rest and will certainly not find any food. It may be blown off course by winds, thrown out of the air by storms and pursued by predators. That many migrating birds die en route to their destinations is a certain fact, though not one that can be backed up with precise numbers. Migrating birds generally return to the same areas to breed, so we can work out that as few as half of them may return from one breeding season to the next. However, it is not known how many of these die on migration and how many die in their winter quarters, for the simple reason that we only have a vague idea about where most of them go.

So why do they do it? The short answer is that they migrate because it profits them to do so. In the autumn, migrating birds escape the cold and the food shortages that follow in winter's wake by fleeing to the abundance of the tropics. The spring sees them returning to take advantage of longer days and wider spaces, in which they can more easily raise their families. Sometimes a bird returning to breed in an area for the second or third time will nest in exactly the same place as before. More frequently, however, birds will upgrade to one of the more desirable residences left empty by neighbours who failed to return. Very occasionally, a bird will return to breed with a previous partner. But after a bird has travelled across the world and back again, the circumstances will usually have changed sufficiently that it will find itself in a new territory, with a new partner.

Before setting off to do it all again.


Mark Wilson

domingo, 28 de dezembro de 2008

Poema do amigo aprendiz


Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...

Fernando Pessoa

Reflexos da crise

Já não é novidade que em tempos conturbados as pessoas são capazes de fazer de tudo devido ao desespero…mas o reflexo da crise já não afecta só os humanos, mas também os animais…
Na semana passada, num supermercado nos EUA, câmaras de segurança apanharam um husky siberiano a “furtar” um osso. Assim que o cão entrou no supermercado foi direitinho ao corredor dos produtos para animais, como se soubesse exactamente o que queria. O dono do supermercado ainda tentou impedir o “furto”, mas o bom senso aconselhou-o a não desafiar a fera, mantendo dessa forma a sua integridade física.
Contudo, após a divulgação das imagens na TV, a dona reconheceu o seu cão que andava desaparecido à 4 meses… De certeza que para além de recuperar o cão a senhora ainda terá uma bela conta em ossos para pagar.

sábado, 27 de dezembro de 2008

22 Dezembro!!

Depois de semanas consecutivas de clausura e sofrimento contínuo e continuado, finalmente chegou o grande dia de descanso… Para celebrar, nada melhor do que uma grande festa, ou uma pequena festa, mas o que interessava por si só é que houvesse uma festa com tudo o que tínhamos direito – minis, vodka branca, vodka preta música e diversão. Lá para o fim da noite que viessem os homens nus e cavalos que nós tratávamos deles…

Apesar de abaixo das expectativas, a festa durou o dia todo, a noite toda…sobraram os resistentes, acabaram as minis, e lá fomos nós bairro fora, garrafa na mão e olhar perdido por entre a falta de multidão. No fim acabamos por matar as saudades uns dos outros e de nos divertirmos uns com os outros! Precisamos é de repetir, assim sempre aumentamos a probabilidade de termos noites inesquecivelmente boas.

Gala





Era uma vez uma vida académica...
Duas vidas académicas...
Três vidas académicas...

...

Depois de um dia cansativo de aulas, trabalhos e corte e costura - a rotina cansativa do ambiente académico - chega a grande noite… As minis a libertarem os seus vapores frios e a pedirem para saciar aquela sede atroz que nos trespassava, resultado de muitas horas em frente ao computador a queimar pestanas e fritar miolos. A sede de sair era tanta que estávamos ansiosas e expectantes. Lá chegamos ao restaurante, atrasadas e já com 3 minis meio bebidas, meio entornadas, eu no meu estilo inconfundível e pouco fashion para a ocasião e todos os outros nos seus melhores vestidos e fatos de gala. Antes do jantar chegar já as toalhas (e não só) estavam ensopadas em vinho…um desperdício, mas acima de tudo sinal de festa.

Combinação perfeita! "Ai, o que o alcool faz..."

Enquanto devorávamos uma comida qualquer e que provavelmente nem sequer era muito boa, a alegria na sala ia crescendo, entre sorrisos e bota abaixo a festa prometia cada vez mais… Acabado a refeição, tivemos o tão esperado show…pois é, para além de servirem à mesa com todo o aprumo possível, os empregados de mesa possuíam dotes musicais inacreditáveis: vozes de rouxinol e dedos que, melodicamente, acariciavam as teclas do órgão…claro que não ficamos indiferentes e nos apressamos a mostrar interesse em participar nas cantorias…
Findo isto, lá fomos nós estrada abaixo para a discoteca – em caminho, ainda deu tempo para regar as pedras da calçada – com a ajuda daquela brisa que se fazia sentir por todos nós.

Fila…

Pegamos na nossa via verde e lá fomos nós, falando uns e com outros e quando demos por nós já estávamos a ser ensanduichados à entrada do Kubo, subimos as escadas e lá nos perdemos entre o escuro e o cintilar alucinante das luzes, baloiçando o corpo freneticamente ao ritmo da música, como se aquela fosse a última música da nossa vida…
Mais tarde viemos a descobrir que houve quem tivesse 2h na fila à espera de entrar, enquanto nós tivemos escassos 5 minutos…peripécias!

O ciclo começa a chegar ao fim e as saudades destas noites loucas começam a apertar, muito embora ainda falte a finalíssima... até lá, o melhor é aproveitar e ir treinado, para terminar em grande! Para a próxima sem faltas de comparência…

"Alma de Pássaro"


Acordo todas as manhãs com este zumbido e a certeza que não vais voltar. Cansada de me convencer que, apesar e acima do teu individualismo, estava a tal inevitabilidade a que nos submetemos e chamamos amor, pensei que, com todo o amor que sentia por ti, te iria suavizar e de alguma forma fazer parte do teu equilíbrio, tornando-me subtilmente indispensável. Helàs.

Nunca pensei enganar-me tanto. Mas só agora percebo que o teu amor por mim não foi uma inevitabilidade, mas uma escolha. Alguém que te chamou a atenção e que, um dia, decidiste que querias atravessar, com a intuição certeira de um animal selvagem que procura refúgio temporário, quando está cansado. Sei que não vinhas a fugir de nada, nem à procura de coisa nenhuma. Mas acho que, quando eras pequeno, te arrancaram uma parte de ti, e desde então ficaste incompleto e perdeste, quem sabe talvez para sempre, a capacidade de adormecer nos braços de alguém sem que penses no perigo de ficar na armadilha do carinho para todo o sempre.