sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Um caso sério de Darwinismo!!


Enquanto decorria a polémica em volta do Aeroporto Internacional de Lisboa que não seria em Lisboa, mas sim na Ota, mas que afinal já não é na Ota, mas sim em Alcochete, que para dizer a verdade não é bem bem em Alcochete, fica ali pr’ós lados do Montijo…esse grande biólogo e ex-Ministro da Saúde, António Correia de Campos, criava mais uma polémica durante o seu reinado no Governo, que já chegou ao fim, com o encerramento de inúmeras unidades hospitalares.
Pelo país fizeram-se sentir inúmeros protestos demonstrando a indignação dos contribuintes que se sentiram, e ainda sentem, lesados com esta política. Depois da crise económica que se viveu e que ainda se arrasta aos dias de hoje e de ouvirmos o nosso grande Primeiro-Ministro José Sócrates apregoar para a contenção das carteiras do seu povo, são mais que compreensivos os métodos infalíveis do Ministro da Saúde, pois se é para apertar o cinto aperta-se bem e nada melhor que a política que este adoptou.
A bem dizer, acho que ainda ninguém compreendeu a essência da política do então ex-Ministro da Saúde, pois esta só é bem captada aos olhos dos mais perspicazes e com uma visão mais profunda da Ciência da Biologia. Baseando-se na teoria de Charles Darwin, criada em meados do século XVII, Correia de Campos também acredita na selecção natural como método infalível para a sobrevivência dos mais fortes da Espécie Humana, pois quem aguenta as controvérsias da saúde (ou falta dela) e os vários quilómetros que têm de percorrer até conseguir cuidados médicos é merecedor de permanecer vivo e prolongar a sua espécie de resistentes até que qualquer Ser Humano existente seja imune a qualquer tipo de cuidado hospitalar.
Vendo bem, com a já antiga crise da Segurança Social, o melhor mesmo é haver um retrocesso nas descobertas medicinais diminuindo novamente a esperança de vida…como diz o humorista Ricardo Araújo Pereira, a morrer é entretanto que para além dos cemitérios ainda estarem abertos, quando chegarmos a velhos não há reforma para ninguém...

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