terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Deseo una ‘calha’ (caña)


Num acto de loucura e aventura, quebrando a rotina dos demais, lá fizemos a ‘trouxa’ e rumamos em direcção ao país dos nuestros hermanos. Como bons Portugueses que somos, não nos podíamos esquecer de levar metade da casa para além de insistirmos na ideia de praticar o nosso belíssimo Porteñol, falando mais o Port em voz alta num ritual comum, quando nos queremos fazer entender por quem não nos percebe de qualquer maneira, do que o eñol de forma básica.
Na aventura de subir serra acima e avistar uns nacos de neve, assombra-se a bela imagem de serranos que nunca saíram da sua rua, quanto mais da sua aldeia, com o ar de espanto de quem está no estrangeiro a ver algo inimaginável. A medo, lá enfiamos os pezinhos nos ski’s e rebolamos montanha abaixo, nem os mais experientes escaparam.
Não podia faltar a vida boémia, bem regada com um jantar tipicamente Português, já que a galinha também viajou (mal sabia ela que era para o tacho) e uns passos mágicos de dança pela cidade quase fantasma e estranhíssima, aos nossos olhos, mais próxima do ‘rancho’, onde não faltou a bela da cantoria em qualquer língua que se ‘palra-se acompanhada pela tal calha, ou caña, como a queiram chamar.
Resumindo, um fim-de-semana magnifico e vivamente aconselhável.
Enfim, palavras para quê…simplesmente, venha a próxima ramboiada!

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